tag:blogger.com,1999:blog-65972652024-03-07T06:38:14.762+00:00Sob uma densa e intensa atmosferaA tudo se permiteMIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.comBlogger169125truetag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-24372625397241995632013-09-16T00:43:00.000+01:002013-09-16T00:43:17.435+01:00Brevemente...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGC3afdsK0vv2GeQsx8DeMawn7Nfu5rNul48emgIYkWRQG3xvWiLaTnRYPK1LFc_eclXgnFOSIyBEGTIIirelCDqr3MOJrFxX-gS-Ht1l3lxXo_mR47Cq_Ef9rTZMrSRrvkYF2xA/s1600/a.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGC3afdsK0vv2GeQsx8DeMawn7Nfu5rNul48emgIYkWRQG3xvWiLaTnRYPK1LFc_eclXgnFOSIyBEGTIIirelCDqr3MOJrFxX-gS-Ht1l3lxXo_mR47Cq_Ef9rTZMrSRrvkYF2xA/s1600/a.JPG" height="235" width="320" /></a></div>
<br />MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-19743499047929948432012-12-31T00:15:00.002+00:002012-12-31T00:15:32.984+00:00FELIZ 2013<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF2dh9IrYE4aSLd-vUtGvzk5UzaAY3ltVV9EtVVxBlKf-uFpKFukzYhlbrXAa2CEm6O_-hIj2ejc5pCH_9seenmTnYQLaW9oPRUCFBVzWfc-gnxe6gKigYX5g7zuFlyssmTarQoA/s1600/darknewyear15.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" eea="true" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF2dh9IrYE4aSLd-vUtGvzk5UzaAY3ltVV9EtVVxBlKf-uFpKFukzYhlbrXAa2CEm6O_-hIj2ejc5pCH_9seenmTnYQLaW9oPRUCFBVzWfc-gnxe6gKigYX5g7zuFlyssmTarQoA/s320/darknewyear15.bmp" width="320" /></a></div>
MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-26654517364987319532011-03-05T20:34:00.002+00:002011-03-05T20:35:23.746+00:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWmb45Zm4LqrP9LTBnO-beR7v9TAR530eNj4Y_xfKdTXL7KpqjAKy91YjD3cQDHdx8eiDuQt6IscwdITuEdjg02i3lrpn7hujnGPFHefYSkSbv3tRnhyphenhyphenQp3W5PY0YX2TiEsezYPg/s1600/brisa.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 136px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWmb45Zm4LqrP9LTBnO-beR7v9TAR530eNj4Y_xfKdTXL7KpqjAKy91YjD3cQDHdx8eiDuQt6IscwdITuEdjg02i3lrpn7hujnGPFHefYSkSbv3tRnhyphenhyphenQp3W5PY0YX2TiEsezYPg/s200/brisa.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5580697178435916818" /></a><p class="MsoNormal"><b>Aragens!</b></p><p class="MsoNormal"><b></b>Ventos desse caminho leviano que me atormentam e remetem o destino para longe…</p> <p class="MsoNormal">Com eles, cruzo a saudade do meu tempo, remediada pelo fraco existir a que as vivências tornaram suspeita. No bater dos instantes, soluço na imensidão do que se afigura diante da minha humilde presença, bastando ao intrépido e nefasto cunho da passagem da vida diante dos meus olhos, o existir de uma incerteza vã e tendenciosa.</p> <p class="MsoNormal">Ao longe, o horizonte chora-me e relembra-me a infância descolorida, apenas pautada pelo sabor a que fui sujeito, sem esquecer as brisas que tão agradavelmente me elevavam e faziam vislumbrar a altura de que julgava necessitar.</p> <p class="MsoNormal">Porque se nasce, se morre e se transforma o que nos rodeia, quando o mais importante e o que ainda permanece, nos circunda e ganha a forma do nosso ser como um molde a alimentar? Não distingo no entanto, se o regresso a estes sentires que em tudo se assemelham aos de outrora, serão exactamente iguais ao que foram. Sentem-se apenas, vivos, fortes, fracos, vivos… Quem teria mudado neste longo e penoso processo? Os ventos, as terras, as chuvas, os sóis? Teria eu vivido o frio, a aridez, a humidade e o calor como algo a descobrir, estando perfeitamente identificado com a intensidade destes fenómenos? Custa-me admitir que algo terá mudado, deixando-me na ignorância de não conseguir saber nem tão pouco distinguir, se a evidente culpa será minha ou do ambiente pelo qual me senti encurralado.</p><p class="MsoNormal">Ao longe, o que esta aragem parece ter levado, traz-me agora sob forma de dúvida, de incerteza e de completo desconhecimento, a verdadeira missão para a qual fui concebido. Sentirei tudo isto suficientemente?</p>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-2354771385098999952010-12-05T22:19:00.003+00:002010-12-05T22:22:54.770+00:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbTgxj-Jiwq189W-S-AnBZ4QTOTS7ZwGssRkCQ2Ym5_qD_Xaay02_4LQ8E5gjRxxR-l1dPl7TQ9gByRVV-BrtbFo6rYmvu8bxHFvVeOGE5sIqCOWzDvzIjiPSyQEZuc6cmbuTOww/s1600/RETALHOS.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbTgxj-Jiwq189W-S-AnBZ4QTOTS7ZwGssRkCQ2Ym5_qD_Xaay02_4LQ8E5gjRxxR-l1dPl7TQ9gByRVV-BrtbFo6rYmvu8bxHFvVeOGE5sIqCOWzDvzIjiPSyQEZuc6cmbuTOww/s200/RETALHOS.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5547326458938931602" /></a><p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Arial"><b>Porções!<o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 13px; ">Se o pensamento me mostra o caminho a percorrer e me força a avançar, o movimento físico das mãos quase me impede de o fazer... </span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 13px; "></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 13px; ">Ao mesmo tempo e numa corrente de imaginação futurista, motivo-me pela coragem que o teu incessante apoio produz, ainda que o teu olhar receoso e pouco convincente, transborde de insegurança e de desconhecimento. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 13px; ">Sinceramente, essa estranha verdade que em ti habita, alimenta-me e enche-me de fé... Talvez e tão somente porque o que é construído é visível e agradavelmente palpável como um desperdício a guardar. Creio que nas tuas verdades escondidas a mentira seja perdoável... Quiçá e apesar de tudo, porque em ambos os estados há uma lucidez que me avisa e protege, demonstrando que há cuidado nessa mesma verdade e igual descuido nessa mesma mentira. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 13px; ">No fundo, os retalhos não passam de um encadeamento lógico de princípios, de perfeitos encaixes cronológicos, de formas de aplicação de uma sabedoria quase vidente, aleatória e desconhecida. Assim sendo, não adianta forçar as promessas, as ilusões de um algo que se transforma num todo, num todo que se reveste de pequenas partículas de qualquer coisa a que chamamos um algo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-pagination:none;mso-layout-grid-align:none; text-autospace:none"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Arial">Consciente e intuitivo, talvez... Através do pequeno canal de onde toda esta fracção de ínfimas proporções ganha forma, alinho-me na sintonia dos princípios do meu ser. Rapidamente as conclusões sucedem-se... Só não queria ser o único a deixar estas várias porções deixadas por aí, a descoberto e de qualquer modo por entre as verdades e as mentiras. Se me ajudares a recolher cada retalho, talvez os encaixemos e me ajudes a deixar de parte o aviso que os teus olhos receosos continuamente me dão. Retalhamos ou retaliamos?<o:p></o:p></span></p>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-30501725964765688302010-11-01T14:41:00.001+00:002010-11-01T14:42:33.895+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgftrAcpqD7BPB-aYp70wiGsjfj9ilBtkjcdXc6VYN2WyhfsFm2iIC-g23UzC5_Ip5rdx9UKCYzdQgyF_TC3DPnCuIfET0HMGbA0IGRNh6bb1IjZCXYZXgD8N-pCtJSp7Bl35z-aA/s1600/vontade-e-consciencia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5534591681654212018" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 180px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgftrAcpqD7BPB-aYp70wiGsjfj9ilBtkjcdXc6VYN2WyhfsFm2iIC-g23UzC5_Ip5rdx9UKCYzdQgyF_TC3DPnCuIfET0HMGbA0IGRNh6bb1IjZCXYZXgD8N-pCtJSp7Bl35z-aA/s200/vontade-e-consciencia.jpg" border="0" /></a><strong>Repercussões!<br /></strong><br />Perco-me em dúvidas, nas incertezas de uma decidão desconhecida, soltando rédeas e amarras sem saber o que o destino me trará. Mais do que um medo real, enfrento os fantasmas da escuridão, ganhando alento para quebrar o passado, rasgar a pele que me mortifica e fazer o possível por viver na crença de um mundo novo e repleto de esperança.<br />Ao longe, a linha do horizonte é ténue, curta e quase invisível. Ao perto, o mesmo horizonte que ao longo do tempo percorri, parece vago, vazio, insípido, inodoro, incolor e quase sem sentido perante a estranha meta que se avizinha. Degrau a degrau, o precipício acompanha-me, desligando-me metalmente e por instantes do projecto a que me proponho, oferecendo-me desiquilíbrio e tremor a cada novo passo.<br />No meu íntimo, a mente separa-se da consciência de que tanto necessito, fazendo-me aumentar o descrédito e a desconfiança na realidade. As análises sucedem-se, recordando sempre com saudade, o delicioso sabor dos tempos áureos de um bem estar impossível de suportar por agora. A esperança de um sorriso vindouro atormenta-me... O pavor de um choro compulsivo também!<br />Como numa ponte envelhecida a percorrer, a questão é concreta e real: aguentar-me-á o peso até me salvarem ou arriscarei um novo passo? Se o fizer, será que cairei abruptamente ou poderei correr e saltar sem que nada me perturbe? Pena sim, da segurança que por baixo de mim desapareceu e foi perdendo consistência ao longo do tempo. Revolto-me pelo estado a que nos permitimos aqui chegar. Martirizo-me ainda e repetidamente, pela pouca visão e pré-cegueira a que me deixei conduzir. Talvez e servindo-me apenas de consolo, tudo justifico agora com a falta de união, de sensibilidade e de justiça, com toda a razão.<br />O tempo urge e a escassez de soluções obrigam-me a decidir novos trajectos...<br />Sem ressentimento ou qualquer lamento, ser-me-á sempre cobrada a decisão, cabendo-me suportar o valor da mesma com a máxima leveza de espírito e tranquilidade de consciência que em mim existir. Talvez mais não seja do que um tempo a substituir, trazendo-o como se o puxasse e vivendo-o como se sempre tivesse sido o meu. Mesmo assim e com o ego ainda elevado, descer à terra poderá ser uma fantástica lição de humildade. O orgulho doentio faz-nos sentir donos de uma altivez repugnante... Se formos fortes, saberemos descer um degrau para ganharmos um novo impulso. Se formos fracos, falharemos esse mesmo degrau e cairemos até ao abismo. Sem medo, criarei o meu futuro, agora num outro extremo...MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-984082837273322222010-07-30T11:06:00.002+01:002010-07-30T11:09:22.088+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVok8fOhvXOmYpwH-aEhHfxQK8IfbmDGaC5zhgxj2ufQA5wq0uPMoymET4U-pgq6OQAyfrfbIoU4dl9Ijd7mMkkF7Ku1z-jNkHO5uYW2idMuCZs2eL3u1xLLNlp4WKyziwBiEMcQ/s1600/Viagen.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5499638853797033714" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 132px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVok8fOhvXOmYpwH-aEhHfxQK8IfbmDGaC5zhgxj2ufQA5wq0uPMoymET4U-pgq6OQAyfrfbIoU4dl9Ijd7mMkkF7Ku1z-jNkHO5uYW2idMuCZs2eL3u1xLLNlp4WKyziwBiEMcQ/s200/Viagen.jpg" border="0" /></a><strong>Viagens!</strong><br /><br />Curioso, o trajecto de uma vida...<br />Não importa relatar o bom, o mau, o fácil, o difícil, os projectos, as ambições, a inoperância, a preguiça ou até mesmo as opções tomadas ou caminhos que deveria ter seguido.<br />Mais importante do que isso, é o facto de me ter habituado desde tenra idade a viver cada novo ano como um só obstáculo, um só nível, uma só barreira... Ao longo do tempo, muitos pereceram, tantos outros vieram ao mundo e a sensação com que fico é que existe sempre um degrau atrás de nós, empurrando-nos, forçando-nos a correr e a obrigar-nos a seguir em frente, esmagando os que já não conseguem palmilhar qualquer porção de terreno e impulsionando os mais jovens a voarem sem limites...<br />De facto, vejo aqueles que já partiram em determinada altura, como alguém a quem a saudade comove, talvez por não terem chegado até aqui, por não verem onde nos encontramos, por não saberem com quem estamos e por já não sentirem como vivemos... Confunde-me, confesso!<br />Ao mesmo tempo e da mesma forma, permaneço consciente de que o empurrão da minha vida já foi maior do que o é neste preciso instante, ainda que denote toda a vitalidade para que de pedaço em pedaço, acrescente mais um ano à minha simples existência.<br />Medo talvez, tenha dos imprevistos, de algo que me faça tropeçar, cair e não ser capaz de me erguer. Aí serei como tantos outros!<br />Cairei, serei engolido de uma modo exactamente igual a todos aqueles que deixei ficar para trás e ali, naquele preciso momento, finalizarei a minha história. Os anos, esses, seguirão um a um, tal e qual uma prova de atletismo em que se saltam barreiras para atingir uma meta. E em qual delas vacilarei? Deus o saberá!MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-10341004564700670512010-07-11T13:29:00.002+01:002010-07-11T13:30:14.590+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL4aRBY9vSIQRTrRcJ8uGi1ZAI-zijAcS6vlc5Vw_qZeCjfJioK4FQnmwxuoiFRC-Ns7ta5psFf08QWezkpESr_-QrlwB8ZHR1qmkpTOJo8t6Slv4A41y998whhm_3GP8L_i8uKw/s1600/forca1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 133px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492624959886373362" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL4aRBY9vSIQRTrRcJ8uGi1ZAI-zijAcS6vlc5Vw_qZeCjfJioK4FQnmwxuoiFRC-Ns7ta5psFf08QWezkpESr_-QrlwB8ZHR1qmkpTOJo8t6Slv4A41y998whhm_3GP8L_i8uKw/s200/forca1.jpg" /></a><strong>Nós!<br /></strong><br />Sufocante o laço que te aperta e sustém a respiração que te faz viver.<br />Nasces com o perigo que o mesmo te mate à nascença, enrolando-se em ti como se ganhasse vida própria e se tentasse fazer valer da sua resistência para te asfixiar. Será que ainda assim, alguma vez te libertaste inteiramente dele?<br />O que dirás da pressão da infância, desde os primeiros passos, passando pela tua educação ou pela obrigação de aprendizagem dos deveres cívicos e morais? O que te apraz relatar sobre a imposição dos estudos, do necessário acautelamento do futuro através de uma quase obrigatória carreira de sucesso? O que pensarás sobre a ansiedade em obter uma casa, em encontrares um lar, em formares uma família ou até mesmo dos bens materiais que estupidamente te deixarão feliz? Como viverás com os constantes prazos para pagamento das tuas necessidades, dos teus luxos, das tuas metas ou horizontes?<br />Não estarás constantemente com uma corda ao pescoço, por um tudo e por um nada, separado através de um mero nó de correr?<br />A pressão existirá sempre, até porque deste laço não te separas. Se o alivias, respiras e vives... Se o apertas, sufocas e morres!<br />Pensa que a escolha por mais que seja tua, nem sempre depende de ti. Num berço de ouro o laço é largo, numa redoma de espinhos o desconforto é bem mais evidente. Ainda que chores num alívio sentido e compreensível, apenas suavizas a textura do nó que te aperta... Para o retirares de vez, terás de usar as mãos e cortá-lo! Serás capaz? Coragem!MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-8033338413102908852010-05-10T14:42:00.001+01:002010-05-10T14:55:25.666+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI8E6Bd-Csrl-OycMKj7GtYexdPFNtw7aR32B7_10YpcXO6I5prbLAh-_lcK_RfG8s9oCBaobHpgsE1Ilbxp3a81QmMTDDMCWR9ZWXUD7dcHDLyK-5noaO082wVO2KgCrvxKsoWA/s1600/handreach2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 150px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469639573237301346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI8E6Bd-Csrl-OycMKj7GtYexdPFNtw7aR32B7_10YpcXO6I5prbLAh-_lcK_RfG8s9oCBaobHpgsE1Ilbxp3a81QmMTDDMCWR9ZWXUD7dcHDLyK-5noaO082wVO2KgCrvxKsoWA/s200/handreach2.jpg" /></a><strong>Ambição...<br /></strong><br />Nada receies... Por vezes e apesar de demasiadamente dura, a vida não é cruel. Os efeitos nefastos com que dela parecem surgir, pouco mais são do que um abismo deixado pela imaginação. O resto, é uma consequência natural do próprio destino a que ela se submete. Não creias em tudo o vês, no que te digam, no que te incutam... Também aqui o medo reside, entranha-se e não permite a total liberdade de movimentos a que tanto deveríamos estar sujeitos. Talvez a verdadeira ambição não seja a de conquistar metas ou de alcançar objectivos finais, mas sim de vencer os fantasmas do momento e das incógnitas que por mais simples que sejam, quase nos levam a recuar. Vivem-se perguntas sem resposta, luzes sem a transparência necessária para nos deixarem iluminar um caminho sinuoso. No fundo são provas, pequenos testes à capacidade e resistência de cada um, meros exames com o condão de parecerem compostos por uma complexidade impossível de resolver.<br />Tudo é fruto de ambição, de conquista, de glória. Tudo se torna um produto desta mesma vontade de atingir o que falta alcançar, ainda que o resultado final seja fútil, desinteressante, inconsequente. Pena é, que a mentalidade não esteja rotinada para a satisfação aquando do objectivo, preferindo focar-se exclusivamente no trajecto até então. No caminho, nada se vive convenientemente, do mesmo modo que nada realizará por completo ou deixará que a mente e o corpo se saciem por inteiro.<br />A rota reveste-se de fé, de crença, de elevada auto-estima e igualmente de desatenção. Na tormenta da mesma, tudo se move, tudo se retira, tudo se afasta. Em grande parte das situações, inúmeros fragmentos vão-se perdendo, não se dando por eles diante da nossa passagem, ainda que as suas perdas se tornem irreparáveis. Tornam-se grandes, com consequências a que apenas o tempo saberá responder. Há que saber viver com isso, lidar com isso, deixar-se transformar igualmente por isso. Infelizmente, é com a calma que a reflexão surge, surgindo em cada pequeno pensamento e em laivos de obscuridade perante tamanha iluminação interior.<br />Sorte a daqueles que à luz dos seus objectivos, alcançam a esperança, viajam no tempo e recuperam o que perderam num retorno de humildade e consciência. Apenas eles estarão tranquilos, libertos, descansando profundamente em cada sono e sabendo concretamente, a pequena porção do espaço que lhes cabe.<br />A vida, essa, não pára! O que virá após, depois e a seguir, logo se saberá... O fruto recolhido por uma ambição desmedida, poderá ser fatal, de danos irremediáveis, de consequências imprevisíveis. Ainda assim e se algo se assemelhar a um abismo, que nunca se perca a fé interior. Depois dos momentos de grande tormenta pela nossa passagem, virá a calma, o sossego, a paz e será nessa tranquilidade que seremos capazes de discernir entre a obscuridade e a claridade. Até lá, cegamos completamente...MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-10915094694221326182010-04-20T16:39:00.003+01:002010-04-20T16:48:37.769+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr8HpnYeNSDAOzSHPj7q4fjvZBmlZiWv5RkcpYIrt8jslHTXZrY-NRZNMQ6ExcotvvQiviPVvVafN5M2O8S3wy8X4JJCft-6ldw3n_r92iyLyPZMqaLBxsuRiFTOEPhDDrKCJELQ/s1600/Extended-Mind.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462246649330446434" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 136px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr8HpnYeNSDAOzSHPj7q4fjvZBmlZiWv5RkcpYIrt8jslHTXZrY-NRZNMQ6ExcotvvQiviPVvVafN5M2O8S3wy8X4JJCft-6ldw3n_r92iyLyPZMqaLBxsuRiFTOEPhDDrKCJELQ/s200/Extended-Mind.jpg" border="0" /></a><strong>Mente Física.<br /></strong><br />A mente inquieta-me e lateja-me como se fisicamente lhe tocasse.<br />O movimento circular das falanges na base do meu crâneo, alcança-me o subconsciente, alivando-me e deixando-me num lugar compreendido entre o real e o imaginário. Como é possível que numa porção tão pequena de matéria humana, pareça existir um interruptor que irrompe e se interrompe a cada novo toque?<br />Sempre que o faço, a memória surge-me de pronto. Reveste-me o olhar com um riquissimo horizonte de lembranças e recordações... As nuvens ganham auras de luz, a transparência das lágrimas completa-se de côr, o tempo pára, retarda e avança consoante a duração da minha viagem...<br />Por vezes, pincelo-me de imaginação, juntando o sonho ao episódio marcante da transversalidade que por mim ocorreu. As dúvidas dissipam-se, os receios também...<br />Imagem após imagem, torna-se curioso este encadeamento a que me sujeito e onde faço questão de reescrever o meu próprio argumento. Junto-lhe sons, dou novas cores a este meu plano de fundo, modifico o que não gosto e acrescento-lhe factores que outrora desconhecia. Revivo tudo novamente, como se acabasse de nascer e tivesse a maravilhosa capacidade de criar a minha própria imagem... Alimento-me dela!<br />Páro por instantes e mais uma vez, rebuscando novos detalhes, novos pedaços na distância do meu tempo, procurando com a máxima clareza, toda a exactidão que por mim se escreveu. O reflexo é intenso em cada pausa. Por vezes cega-me, por outras irradia um brilho que me fascina, entusiasma e hipnotiza por largos momentos. Naturalmente, tudo o que sinto e transformo, poderia ser aquilo que à partida fosse dado como irreal, fantasioso, alegórico... Poderia até, ser o resultado de uma imaginação demasiadamente sonhadora, descuidada, fútil e inocente... Contudo, não é!<br />Ainda que a mente me divague e quase atraiçoe, não lhe consinto que apague do meu íntimo todo o viver que fisicamente acolheu. No fundo, nem pretendo alterar qualquer rumo, seja por despojo, vergonha ou embaraço. Simplesmente componho a tela que pinto, sempre com a inspiração da minha vida, ainda que os novos traços lhe confiram o toque e a perfeição que tanto desejo e ambiciono. Que o resultado permaneça vincado eternamente, alimentado pela mente que do mesmo modo lhe permitiu tocar tão fisicamente como até aqui.MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-74529432445427246082010-03-24T11:32:00.000+00:002010-03-24T11:33:09.868+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuPcggyvV4B6GdyBg9qWu0bGB8xML0hc2y9I5H1x6DIC4FQuLXu9zvbix9-0lW7BBKO9uNeljjxkCbr1HDdodMVHNPM6IPvrWJ3tHRMSnUCzDSpIUlGXpgNR5lDKAxDMWFCaCmWg/s1600/he.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452161825078770258" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuPcggyvV4B6GdyBg9qWu0bGB8xML0hc2y9I5H1x6DIC4FQuLXu9zvbix9-0lW7BBKO9uNeljjxkCbr1HDdodMVHNPM6IPvrWJ3tHRMSnUCzDSpIUlGXpgNR5lDKAxDMWFCaCmWg/s200/he.jpg" border="0" /></a><strong>Créditos!</strong><br /><div><strong><br /></strong>Aproxima-te tranquilamente, como se a confiança te derrotasse o medo e ultrapassasse o sentimento desse algo que sempre em ti existiu.<br />Empurra-me se te amedronto, se a minha frágil figura não te parece acomodar e te deixa a sensação de um inevitável obstáculo a vencer. Não me importo se o fizeres, se te servires de mim para elevar a confiança que te abala e derruba. Fá-lo com veemência, com tenacidade, mostrando-me que o degrau que em mim te ergue, serve o propósito de alcançares a tua meta. Mostra-me as tuas fraquezas, o teu descrédito, a tua vontade de esticares a mão em relação a mim, ainda que no trajecto nos possamos ferir e magoar.Ainda assim, pergunto-me incessantemente, questionando-me e debatendo sobre a ajuda que te posso dar, a melhor forma de o fazer, embora receando que este impulso não passe de uma ilusão e te faça cair abruptamente de uma altura maior. Contudo, jamais saberemos a liberdade a que alguém chega, se não lhes dermos asas para voar, horizontes por viver. A vontade de os vermos fortes e confiantes, sorri-nos por dentro em cada meta alcançada, satisfazendo-nos com a pouca ajuda que julgamos entregar. O contraste com a alegria de quem connosco a partilha, é a maior das recompensas, ainda que saiamos de cena sem os louros do vencedor, mas com a maravilhosa sensação do dever cumprido. Tudo terá valido a pena quando assim é, denotando-se o visível amparo que a nossa suposta fraqueza ainda transmite. Melhor do que isso, é a confiança em nós depositada, a humildade de reconhecer que o pouco que possamos entregar é importante, útil e necessário. Mesmo que ambos percamos e a derrota seja copiosa, que a maior das ilações retiradas seja a da experiência, a do prazer da luta, a do combate por um algo em que se acredita, por uma meta que apesar de ter ficado longe, não deixou nunca de estar ao nosso alcance. Afinal, a vida é assim mesmo… Repleta de objectivos!</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-8698764717929259452010-03-03T17:58:00.003+00:002010-03-03T21:49:19.528+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3cGLLv9EswnetRTk9hCQ2nlivs0BFkwHh7Q3LCff45edRR3cd4ddmlljAHUm3nPGqcqoN6MZ2rPvYJHYtDKwJ2cywwOymgi-Kb1SZYR21GiYcx88BFiFK_LPwTTAAFR3wfeDetQ/s1600-h/hand_of_god_full.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444469256492508194" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 177px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3cGLLv9EswnetRTk9hCQ2nlivs0BFkwHh7Q3LCff45edRR3cd4ddmlljAHUm3nPGqcqoN6MZ2rPvYJHYtDKwJ2cywwOymgi-Kb1SZYR21GiYcx88BFiFK_LPwTTAAFR3wfeDetQ/s200/hand_of_god_full.jpg" border="0" /></a><strong>Perdição…</strong><br /><br />Caio, olhando para as minhas mãos e procurando nas linhas que as compõem por entre as feridas, a resposta para a verdadeira liberdade do meu ser.<br />Apenas quero ser eu, voltando atrás num enorme processo de rejuvenescimento, desejando que a imunidade a que me vetam se desvaneça e jamais perdure.<br />As vozes que me ecoam, soam a uma espécie de aragem interior, arrefecendo-me e gelando os sentimentos que outrora surgiam por acaso e quase instintivamente. A ruína a que os corpos se acomodam, dilacera tudo ao nosso redor, provocando preocupação, incredulidade e inoperância diante de tamanho aconchego. Talvez se no meu corpo pegasse e o viajasse para um outro extremo, poderia vivê-lo de uma outra forma… Contudo e no fundo, bem sei que tudo não passaria apenas de uma questão de tempo! O mesmo peso morto voltaria a colhê-lo e a deixá-lo cair como uma pedra rolando sobre a mais intrépida das ladeiras. Olho para cima no momento da queda, beijado pelas gotículas do infinito, sentindo que o mesmo me sufoca e eleva… Voo sobre ele, desejando-o, querendo-o, fazendo dele o perfeito meio de transporte para os sonhos de uma vida, ainda que no mesmo trajecto saiba que sozinho nunca estarei.<br />Aqui me encontro, num outro dia que novamente nasce, desaparece e me consome. Receio que o avançar dos mesmos me encaminhe para o desconhecido, também aqui desejando que algo ou alguém por lá estejam quando o alcançar. Novamente, a mesma aragem interior que me ecoa e arrefece, faz-me pensar. Se a mesma apenas aquecesse, estaria de passagem e nunca teria a capacidade de me fazer cair. Se a mesma fosse apenas tépida, jamais sentiria as feridas por entre as linhas das minhas mãos neste chão… Se a mesma não existisse, nunca estaria aqui!MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-50092043706415574232010-02-07T00:47:00.003+00:002010-02-07T00:50:53.138+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDW_ZLlpgLlqMZYahjeiJTUtGDvd9yQ_tcwW8n2cXi3CrmxxiOXktrlJoreLLalfx7NcPBVky3cgssplE774nhtPziGuDoX5h-7o4KGpwQUmOr5YVOdXeD93boxnuIwln3zpf6ug/s1600-h/biombo.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435296917585110786" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 140px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDW_ZLlpgLlqMZYahjeiJTUtGDvd9yQ_tcwW8n2cXi3CrmxxiOXktrlJoreLLalfx7NcPBVky3cgssplE774nhtPziGuDoX5h-7o4KGpwQUmOr5YVOdXeD93boxnuIwln3zpf6ug/s200/biombo.JPG" border="0" /></a><strong>Abrigos…<br /></strong><br />Neste meu único e complexo espaço, encontro amparo, protecção e refúgio. Talvez o busque de um modo dissimulado, escondido, envergonhado…<br />Ouves-me quando to peço e por ele anseio, sem o querer dar a conhecer?<br />Acredita que não é dos melhores sentimentos, conseguir viver alicerçado sob o peso de uma culpa por algo dito, de um todo que em nada foi correcto.<br />Remediar jamais será solução, embora a tentativa de amenizar o erro permaneça latente em cada nova atitude. Irremediavelmente, tudo compenso sem qualquer nexo, vínculo ou validez de processos, ainda que em quaisquer circunstâncias, as mesmas me pareçam favoráveis.<br />O embaraço com que caminho e me movo, incomoda-me, reveste-me de desonra como se de cristal fosse feito. A sensação de fragilidade com que me deixo acomodar, inquieta-me, afunda-me e não me permite soltar.<br />Conseguirás voltar a ensinar-me o poder de respirar, de soprar e absorver brandamente, expelindo e aspirando bastante mais do que o simples ar que me oxigena e permite viver?<br />Preciso de me reencontrar, atingindo a impressão moral do que é estar vivo, consciente e alertado a tudo o que me rodeia. Quando o fizer, serei o reflexo natural do que me trouxeres, esgrimindo com total exactidão, cada singelo pedaço que de ti vier a receber.<br />Serás capaz?MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-33271885877321840022010-02-02T11:01:00.003+00:002010-02-02T11:15:21.089+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgREZbrYJwhPHv9X0Q-47Vw_MHzUtKA9UCVfUXgsEjZRK1JKGXunX9H8UQ35S6nt0ilWzP-Y2UUkwsQI76PhSF-3ty1fQc10L6U-6XmElh5WYm2IWgdQi8RmoTtpiFSLhqwYATMXQ/s1600-h/Guardian-Angel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433602497110955858" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgREZbrYJwhPHv9X0Q-47Vw_MHzUtKA9UCVfUXgsEjZRK1JKGXunX9H8UQ35S6nt0ilWzP-Y2UUkwsQI76PhSF-3ty1fQc10L6U-6XmElh5WYm2IWgdQi8RmoTtpiFSLhqwYATMXQ/s200/Guardian-Angel.jpg" border="0" /></a><strong>Guardiões!</strong><br /><div><strong></strong></div><br /><div>Sinto a tua presença desde sempre...</div><div>Por vezes um tanto física, tantas outras, emocional, espiritual, mas presente. Quem és tu com quem sempre falei no vazio da minha solitária vida, sem medo ou receio de me apelidarem de louco? No fundo, talvez seja...</div><div>Os anos passam e não me abandonas. Talvez um saudável preenchimento criado pela minha imaginação, quiçá enviado por algo que me guarda e protege.... Não sei!</div><div>Hoje, ainda hoje falei contigo uma vez mais. Sempre em busca de conselhos, soluções, alternativas a encruzilhadas com que me deparo e que sozinho não resolvo. Serás Deus, o tal Deus que existe e que vive em cada um de nós, ou não passarás mais uma vez, de algo irreal que ao longo da minha insignificante existência, fiz questão de alimentar?</div><div>Talvez nada sejas e não passes de algo a que o comum dos mortais apelida de fé. Contudo, sejas o meu anjo da guarda, a minha fé, o meu Deus ou o meu amigo, como em miúdo assim te via, por aqui te manténs e comigo permaneces. Nada se alterou ao longo do nosso tempo.</div><div>Benzo-me e sorrio quando com a tua ajuda, algo me corre bem. Esqueço-te por vezes, quando nada me surge como pretendo e me desaba como se parecesse o fim do mundo. Não me censures ou castigues. Faço-o como todos, faz parte de mim...</div><div>Curioso ainda assim, é a contínua e incessante necessidade de te sentir por perto. O pensamento flui-me e é deste modo que te chamo. Depressa me alcanças, embalas e proteges. Fazes-me bem!</div><div>Louco? Talvez... Mesmo que o seja, que permaneça como segredo. Sempre nosso e ao longo do tempo. Que perdure, para lá do mesmo!</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-76261240704580864932010-01-08T15:44:00.002+00:002010-01-08T15:44:55.998+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3eM1fRdaF5BJHssRj-ERjLKWNxpm-vagnPtBDyxgj2PAqnJ2UMhNeW8tYxky1yCcthKVdOgD69CpGOxO8KZnBcOsTdjRTQgmopNO8vOC21rIQCAYft_SYn2Ch-BKvwA68nSKMRg/s1600-h/Rage.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 160px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5424395446162033186" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3eM1fRdaF5BJHssRj-ERjLKWNxpm-vagnPtBDyxgj2PAqnJ2UMhNeW8tYxky1yCcthKVdOgD69CpGOxO8KZnBcOsTdjRTQgmopNO8vOC21rIQCAYft_SYn2Ch-BKvwA68nSKMRg/s200/Rage.jpg" /></a><strong>Estações de Fúria!<br /></strong><br />Em cada simples momento de um suspiro quase redutor, sirvo-me dos teus olhos numa disputa árida e longínqua, pela redenção aos erros que tão estupidamente cometo.<br />Na escuridão do meu tempo, revolvo a luz que incessantemente procuro, orando e chorando para que o calor ardente que o teu coração carrega, me alimente e ilumine.<br />Tal como um antídoto, é no teu oxigénio de raiva e beleza que encarno, que me revisto e conforto, sendo nele que me solto e me movimento nesta nítida aridez de ilusões.<br />Em cada simples momento, tranquiliza-me um sinistro destino…Distante, longínquo, discreto, ainda que pelas tuas mãos desperte e me sacuda de tão nefasta poeira.<br />Solta-me do sofrimento, da aziaga dor que me compõe e sufoca num imenso casulo de densa indefinição…<br />Tal como um antídoto, é na tua fúria que sobrevivo, fazendo dela a mais perfeita e sublime das estações!MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-64466935528317921292009-11-06T00:13:00.002+00:002009-11-06T00:15:32.451+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOLPA5HAk1HmzY8tSo7tgRAxttF8LHe-5-phF4TO8YMdS2apTlmOKVlZpTvMa_qZGM95n55WNa-tZKjTB4vUC2eY5K6diRh1yd51V6Lo5s_e4lU1O1_Jq4qXKpyJSfvk8IIUzMDA/s1600-h/untitled.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400777339764173058" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 183px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOLPA5HAk1HmzY8tSo7tgRAxttF8LHe-5-phF4TO8YMdS2apTlmOKVlZpTvMa_qZGM95n55WNa-tZKjTB4vUC2eY5K6diRh1yd51V6Lo5s_e4lU1O1_Jq4qXKpyJSfvk8IIUzMDA/s200/untitled.bmp" border="0" /></a><strong>Esperanças...</strong><br /><div></div><br /><div>Através do horizonte e na linha que o cruza, vivo instantes passados de densa atracção e reconhecimento.<br />Os pensamentos fluem-me constantemente e sem interrupções… O estridente e maravilhoso ecoar do silêncio que me invade, remete-me para um outro nível de introspecção e crença interior.<br />Ao longo deste peculiar trajecto, encontro-me em pequenos laivos de sapiência, amargamente salpicados pela ignorância da maturidade, ainda que pareçam revestidos por uma doce mas perfeita harmonia de inocência.<br />Lado-a-lado com as pegadas da própria sombra, a sensação de correr só alimentou-me antes de qualquer tempo, elevando-me os sonhos a um plano cada vez mais intenso de altivez e supremacia. O consumo interno de que a vida sempre fez parte, elevou trajectos, discerniu caminhos, moldou trevas arrastadas pela implacável vivência do tempo, atingindo altitudes de um mundo pré-existencial e construindo-me à sua semelhança num carácter de gula, sedento prazer e de uma fome azíaga que agora se presta a desagregar.<br />Mantenho ainda assim, o olhar acordado através do horizonte que me teima em aparecer. Soturno, denso, melancólico, embora ainda revestido pelos tão característicos pigmentos que sempre daqui alcancei. Esperança? Talvez… Sonhos? Perfeitamente reais!</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-50225051372750461852009-09-07T19:17:00.002+01:002009-09-07T19:21:03.794+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAYh2HWJbWfv8ejIVyyOB1x2A73puShJl4xtlzGZtueP2cwfS8NLtfmrXgFb0yIBZHyUdWssLrw4-E_25XthiHImsW4lr1sCsLhj492E5IXHRY1i2mU68934lYBR5NlTpGrHGs4A/s1600-h/Moments.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 130px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5378791697122545378" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAYh2HWJbWfv8ejIVyyOB1x2A73puShJl4xtlzGZtueP2cwfS8NLtfmrXgFb0yIBZHyUdWssLrw4-E_25XthiHImsW4lr1sCsLhj492E5IXHRY1i2mU68934lYBR5NlTpGrHGs4A/s200/Moments.jpg" /></a><strong>Momentos!</strong><br /><div></div><br /><div>A importância de cada instante, não passa de um breve fragmento da grandiosa peça que a vida se lembra de encenar. Sem ensaios ou arneses que nos segurem, sem redes que nos amparem ou varas que nos equilibrem, nem sempre é fácil lidar com a complexidade do amanhecer, talvez ainda encoberta pela densidade de uma escuridão desconhecida e vagarosamente dissipada.<br />Curioso, é o facto de raramente nos desviarmos de nós mesmos, de pensarmos que ninguém nos vê através de um simples passo, preferindo a ilusória sensação de liberdade solitária, ao invés de uma reclusão remetida e partilhada por um grupo que nos segue e acompanha.<br />Nem sempre este tudo ou nada é coerente, correcto e perfeito. O receio alia-se ao racional e remete-nos para o medo, povoando a mente de pânico e horror. Aí, ninguém parece ouvir o nosso choro interior, um queixume quase ensurdecedor pelo vazio do silêncio, um estado de alma quase deixado a um acaso estranhamente apático, imóvel, mas perfeitamente válido e preciso.<br />Seguimos sem ninguém nos retirar daquilo que somos, sem que alguém pareça suficientemente forte para nos gritar coisas que denotem sentido…<br />Nesses momentos, parece claro demais que conseguimos viver uma vida audível aos ouvidos dos outros, mas estranhamente surda e ignorante a quem nos grita e faz por acordar.<br />Para onde iremos afinal sem ninguém à nossa volta, sem exemplos de verdade para alcançar, sem o conhecimento do abismo que nos alimenta de receios e enfarta de medos?<br />Estranhamente, só aprendi que a mesma peça que nunca me permitiu qualquer teste ou ensaio, permanece viva e presente num mundo de que dificilmente rejeitarei ou serei capaz de escapar.</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-23359892680943247032009-07-08T17:15:00.004+01:002009-07-08T17:17:46.379+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsqSRlZatGkRo3NaG4DMrMnlzFnli0r-bJY12oQX2DFB5C0ks87VzKyuQV4kW5FvVSkU3FomteGruvM0u43TjnD6L5-4jNOua6LZC8JDoClnk4WVm9hCpd7QNVpT2yAD0K-XvgEg/s1600-h/n891_1440x972.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 135px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5356123814684078450" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsqSRlZatGkRo3NaG4DMrMnlzFnli0r-bJY12oQX2DFB5C0ks87VzKyuQV4kW5FvVSkU3FomteGruvM0u43TjnD6L5-4jNOua6LZC8JDoClnk4WVm9hCpd7QNVpT2yAD0K-XvgEg/s200/n891_1440x972.jpg" /></a><strong>Negrume!</strong><br /><strong></strong><br />Algures diante do cansaço da alma, venço as sombras que me respondem em actos de coragem, nunca temendo o que se revele, o que se desvende e o que se possa assemelhar ao que de mais frio e crú se possa converter.<br />Rodeado pela pressão de um ar que me aperta e sufoca, respiro e suspiro por uma aragem que me solte, me liberte e me tente fazer compreender que tudo o que diante dos meus olhos se transforma, é afinal a mesma violência que a todos presenteia.<br />Não sei ao que vou, ao que me espera, ao que pretendo por fim, crendo apenas numa vida incógnita de saberes e de teorias, de práticas e acontecimentos, de factores e rituais que ainda que se mantenham por revelar, jamais o afirmarão com a plena certeza do seu direito. Talvez seja a violência de tudo isto que me apoquenta e aflige…<br />Algures e novamente presente de encontro à minha fadiga, precise de um líder para me puxar, para me incendiar interiormente e fazer com que o meu grito se eleve e reaja para lá do necessário repouso. Fútil, fácil, vazio, mórbido talvez, mas será neste bradar intenso em que as manhãs se constroem, que consiga quebrar os meus dias, passo a passo, enérgicamente, veementemente…<br />Por muito que a noite me pareça viver para sempre, será a violência dos primeiros raios de Sol a acordarem-me para mais um inquietante momento de mistério, de segredo e de fantasmagóricas sombras como se de um fogo se acabassem de libertar… Acordo, para mais um dia… Um vivo e inesperado dia!MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-89332204431197434622009-06-19T15:44:00.001+01:002009-06-19T15:46:22.458+01:00Aniversários...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJgpkEODp37aKuOutAKB-PAFKjF2MhLRbEE7oHMIFZEHJe0K4x5CppeHCLd8TuQCmfOQLa5RMaSYcxPVI2mhfknVY6hJ0jxD6PgH6sxSJPbWsAU6CECOVIiYiDSg3hsBfF2483yg/s1600-h/happybirthday.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5349049772899827666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 166px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJgpkEODp37aKuOutAKB-PAFKjF2MhLRbEE7oHMIFZEHJe0K4x5CppeHCLd8TuQCmfOQLa5RMaSYcxPVI2mhfknVY6hJ0jxD6PgH6sxSJPbWsAU6CECOVIiYiDSg3hsBfF2483yg/s200/happybirthday.jpg" border="0" /></a><br /><div>O lado obscuro dos anos que voam...</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-42310869786483863522009-06-11T11:14:00.004+01:002009-06-11T15:55:41.849+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKqN75A0JmuxC1MzzBESEJl9wA-dIODEABGX42oH-TGZRNpFL32Ot5D3WzqndvVF0Gy8R8RCvwiqoroKtxbVko58km0EMHePammCE3NbIQ-1H5vbIbB9iXJziEd9-h6NbD7q3rxg/s1600-h/ouvir.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5346011527810755794" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 142px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKqN75A0JmuxC1MzzBESEJl9wA-dIODEABGX42oH-TGZRNpFL32Ot5D3WzqndvVF0Gy8R8RCvwiqoroKtxbVko58km0EMHePammCE3NbIQ-1H5vbIbB9iXJziEd9-h6NbD7q3rxg/s200/ouvir.png" border="0" /></a><strong>Surdez…</strong><br /><br />Na voracidade da sua voz, remeto-me ao sossego do meu estado de alma, assustado, inquieto, vencido pelo pânico do seu timbre, aterradoramente encolhido pelo medo que o mesmo me provoca. Choro compulsivamente, soluçando receio, exibindo fraqueza, mostrando cobardia… Magoa-me esta presença, ferindo-me com crueldade quando a mesma me abraça e me engole, trespassando-me com a simplicidade de uma lança pontiaguda e mortífera, matando-me lentamente numa sombra escura e infinita… Daqui observo trevas, absorvido pelas mesmas, entregue a uma escuridão pelo terror que me provoca, pela intensidade da sua voz, pelo eco de um grito que me recolhe e atormenta, por… infinitamente tudo! Ergo o olhar quando me julgo livre, nele exibindo tristeza, impureza, demência. Falta-me luz, claridade, brilho, contraste… Falta-me tudo o que de mais belo existe quando aqui não estou, sempre e tão somente acomodado pelo grito e pela fúria a que te obedeço quando o fazes comigo. Choro novamente pelo ardor nos tímpanos, pela pressão tão cobardemente cometida, pelo som que tanto me fere e castiga… Dói-me esta amargura que carrego quase levianamente, este sofrimento para lá de uma vida, este castigo demasiado pesado para quem o recebe e tão cinicamente leve para quem o comete… Solidão! Talvez seja ela a causa desta surdez inimaginável. Talvez seja ela o vazio entre o preenchimento que julgo receber e nunca encontro. Talvez seja ela, o obscuro e o silêncio de uma sombra vazia e perpetuamente louca. De certeza que será a mesma solidão que no alto do seu silêncio me ensurdece e enlouquece… A ela me rendo!MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-9841093434043881992009-06-10T10:03:00.002+01:002009-06-10T10:04:02.206+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2CMWLodrTI8LUYded1kyNW2ZSX3LpK_964p4eFrb2CGzVQe-fpEHHWFh2QODO4Z8AoFcKn2rO417fhb8h3OkZL0C9YAkE5LbhekxxojnnlSX4bioGftrJmcg9abdUzdNrZXoXTg/s1600-h/write.gif"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 176px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345622100340264754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2CMWLodrTI8LUYded1kyNW2ZSX3LpK_964p4eFrb2CGzVQe-fpEHHWFh2QODO4Z8AoFcKn2rO417fhb8h3OkZL0C9YAkE5LbhekxxojnnlSX4bioGftrJmcg9abdUzdNrZXoXTg/s200/write.gif" /></a><em><strong>Post-Scriptum...</strong></em><br /><div><br />A todos os seguidores, amigos, colegas e anónimos visitantes dos meus espaços, gostaria de deixar uma palavra de apreço, simpatia e agradecimento, por todas as mensagens que me têm enviado não só pelos comentários deixados, como através de e-mail e vulgares sms.<br />De facto, a assiduidade com que escrevo e partilho convosco todas as minhas vivências, experiências, fantasias ou humores, não tem sido a mais regular. Não por falta de vontade, inspiração ou por um querer que se tenha vindo a diluir ao longo destes anos… Nada disso!<br />Acredito até, que possa ter perdido visitas por este distanciamento mais notório, mas como sempre fiz questão de frisar e nunca esconder, mantenho a minha escrita de um modo muito pessoal, muito discreta e muito minha. Não se tratará de egoísmo ou algo que o valha… Aliás, o prazer que retiro dos momentos em que primeiramente rabisco as minhas ideias valerão por tudo. No entanto, nem sempre existe disponibilidade física ou mental para expressar o que sinto e tanto desejo transmitir, ainda que a paixão me mova sempre a voltar.<br />A todos vós e além do agradecimento especial que aqui hoje deixo, fica a promessa de que mais do que actualizações frequentes, existe e existirá pelo menos, sempre a vontade de algo mais. Até breve!</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-79226708631122188242009-05-19T18:14:00.004+01:002009-05-19T18:20:38.701+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJPFzVkTWc3-_igoS-s_pQzKqi7QINpL54lWAyye6n2vKl6N3cR6j4KYKcqj8VFEmZtELeN9_6LgSYPsbVpIkWwCk4mC66wgZjAP-d53utJZ2mLQRoXoxd34pbXivtbyXqgq9OGA/s1600-h/Aldeia40.JPG"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 198px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5337586183376035218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJPFzVkTWc3-_igoS-s_pQzKqi7QINpL54lWAyye6n2vKl6N3cR6j4KYKcqj8VFEmZtELeN9_6LgSYPsbVpIkWwCk4mC66wgZjAP-d53utJZ2mLQRoXoxd34pbXivtbyXqgq9OGA/s200/Aldeia40.JPG" /></a><strong>Lugares…</strong><br /><br />Divagando sem rumo ao bom sabor do tempo que não me consome ou desespera, deambulo pelos encantos naturais do que mais ambiciono, do encontro que me leve para um nível de maior satisfação, do lugar onde me permita tocar tudo aquilo que não alcancei enquanto podia…<br />Apoio-me na saudade vivida, no retrato típico de pinturas já desfeitas, nas intermináveis viagens pelo parco mar de gente que com o seu tradicional acolhimento, nos recebia e nos fazia seus.<br />Lindos esses magníficos roteiros que saudavelmente percorríamos, sempre com a enorme vontade de um destino que mais não era do que a recompensa pelo próprio trajecto em si… Souberam-me bem os enormes caminhos palmilhados com a velocidade possível, presenteados com o que de melhor sempre tivemos, totalmente revestidos pelas imagens que mormente me perduram e ecoam em cada momento…<br />Vivo ainda pela brisa que me refrescava e fazia respirar, pelos odores que tão caracteristicamente me identificavam o que ainda não via, pelo olhar que no horizonte se desprendia e tudo captava com a curiosidade de quem tudo queria descobrir…<br />Que bom foi viver assim!<br />Revivo cada pedaço de chão sempre em comunhão com as gentes desses lugares, sorrindo perante a humildade da casa que nos ofereciam, da cama com que nos faziam descansar, da boa vontade das suas mesas com o que de melhor nos poderiam presentear…<br />Lamento o desaparecer deste regresso àquilo que era nosso, ao retorno para junto daqueles que avidamente nos esperavam e sorriam pela nossa simples presença. Entristeço-me pelo perder destes entes queridos, pelas humildes casas que tantas vezes foram o nosso abrigo, pela sinceridade deste acolhimento e pelo calor constante do que nunca mais voltarei a ser capaz de sentir. Onde vive agora a típica alma desta multidão que com a pele gasta pelo tempo, jamais se preocupou a quem abraçava, com quem convivia e a quem sempre tão bem soube receber? Direi que hoje não passarão de futilidades e meras recordações pela exigência do nosso quotidiano.<br />Nada disto esquecerei, até porque hoje nada é assim…MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-47036653557641247382009-04-29T12:13:00.004+01:002009-04-29T12:16:38.830+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLUSUpmKfZQ1PdkGnXh8SVWjdfzf8MSTSsOJupAtVOBj98SaGd_y0Yt0ya38DroWaF0S7zcpDx8EiC2ttPxEgg7PnOS4Ssb3TGbKz0ljB0idH3qQSXpA5qvSBK1YXmms-1DkG07g/s1600-h/palavras%5B1%5D.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5330069963001075218" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLUSUpmKfZQ1PdkGnXh8SVWjdfzf8MSTSsOJupAtVOBj98SaGd_y0Yt0ya38DroWaF0S7zcpDx8EiC2ttPxEgg7PnOS4Ssb3TGbKz0ljB0idH3qQSXpA5qvSBK1YXmms-1DkG07g/s200/palavras%5B1%5D.jpg" border="0" /></a><strong>Palavras!</strong><br /><br />Aqui me encontro onde sempre estive, procurando a correcção nas palavras para dizer o que sempre senti e onde tantas vezes me pareceu sentir aceite.<br />Custa-me perceber que o alcance das mesmas pareça por vezes perdido no espaço, pouco se prolongue pela cruel acção do tempo nas nossas vidas e que raras sejam as vezes em que se tomem como exemplo de meditação.<br />Não o faço pela razão, por uma questão de obrigatoriedade de regras a seguir, mas tão somente pelo coração que nelas emprego, pela devoção que as mesmas me fazem mover… Rejo-me e por elas me deixo governar, não me importando com a antiguidade que delas advenha, pelo conteúdo que delas surja, pela mensagem que as mesmas possam transmitir. Talvez o maior erro, seja por ser um homem de palavra, de uma só palavra onde todas as outras se encaixam por um conjunto ordenado de letras e de regras…<br />No fundo, não pretendo ser o único nem apenas mais um pregador de uma espécie de doutrina, de uma forma erudita de uma crença em que no fundo nada mais pareça ter, do que uma paixão exacerbada por aquilo que defendo.<br />Tantas, mas tantas vezes conto os pedaços de papel amarrotados que semeio no meu intrépido chão, quando as minhas letras não conseguem transmitir os meus reais sentimentos… Revolta-me, consome-me, mata-me, embora nunca deixe de tentar uma e outra vez. Recomeço, insisto e assim permaneço!<br />Inspiro-me, interrompo-me, apago e reescrevo, irrito-me e altero o que me parece errado, sorrindo sempre com o orgulho daquilo que fielmente consigo transmitir…<br />Difícil, é conseguir comunicar na frieza dos caracteres, toda a verdade que a nossa mente reveste de sentimento. Talvez no fundo, nem me importe concretamente com o alcance que a minha ideia possa ter aos olhos dos outros, preferindo e regozijando-me sempre, que a principal realização e satisfação pessoal sejam minhas, tão somente pela sensibilidade que nas minhas palavras emprego.<br />Afinal, toda a minha vida fui e sempre serei apenas isso… Um homem de palavras e de palavra!MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-4048673407082153922009-04-25T08:48:00.003+01:002009-04-25T08:56:32.972+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJatAOhPOhMjvGtRsl5g4WII7hwdkN3t-e8SGdXE-7-5I7G3XK2lQRxRLL69HI2_Tm-9_YV35VavknWuqhIGDpTuKAoSeJ52RsqLz949DwHuqZwbD_iEIhCzh_s-7-N9cN4BwJ6w/s1600-h/amor_coracao_cravo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328533673771428450" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJatAOhPOhMjvGtRsl5g4WII7hwdkN3t-e8SGdXE-7-5I7G3XK2lQRxRLL69HI2_Tm-9_YV35VavknWuqhIGDpTuKAoSeJ52RsqLz949DwHuqZwbD_iEIhCzh_s-7-N9cN4BwJ6w/s200/amor_coracao_cravo.jpg" border="0" /></a><strong>Cravos...</strong><br /><div></div><br /><div>Mais do que a simplicidade de um amor a um povo, aqui presto a minha homenagem a um grupo restrito de homens que através da sua ousadia, souberem transmitir esse mesmo amor à sua pátria. Não importa o sangue que fosse derramado, as perdas que invariavelmente pudessem ocorrer, o fracasso que o espírito de missão lhes pudesse trazer. Talvez e mais do que recordar Abril, não chega viver do passado, alimentarmo-nos de comemorações fúteis, preenchermo-nos de campanhas políticas como as que vivemos actualmente. O que afinal pareceu tão simples, foi tão singularmente um começo. Talvez por isso e num acto de enorme gratidão, o possa afirmar sem rodeios: A revolução foi deles... A liberdade totalmente nossa!</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-87122586160190795892009-04-16T13:46:00.001+01:002009-04-16T13:47:22.442+01:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguKEdVjUCpA6MN4CBVY6C7FnGD2vsaTtgOhh5_MLjo4ISd4tcm5i5ipGgDGx_kMmTpeMGCnQWtaxrVmSnelzNexOc9UsyOugy5hOlVsVn3_o-9y5aKI0hZXXw_HpLF1IonWn8iuA/s1600-h/twilight%2527s_destiny.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5325269963450773730" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguKEdVjUCpA6MN4CBVY6C7FnGD2vsaTtgOhh5_MLjo4ISd4tcm5i5ipGgDGx_kMmTpeMGCnQWtaxrVmSnelzNexOc9UsyOugy5hOlVsVn3_o-9y5aKI0hZXXw_HpLF1IonWn8iuA/s200/twilight%2527s_destiny.jpg" border="0" /></a><strong>Destinos!</strong><br /><br />Nunca terás pensado em ficar com alguém, ainda que sonhasses que seria ali que residiria a tua liberdade? Alguma vez te prendeste aos instantes em que imaginaste que seria possível algo mais do que a mórbida vida que ambos levamos?<br />Creio que não será mais possível fingir que a tudo o resto permanecemos indiferentes…<br />Sonha, desperta de uma vez, liberta-te do que te sufoca e no meio da tua intensa doçura, entrega-te, satisfaz a tua vontade e vem ter comigo.<br />Partamos esta noite, fugindo de tudo e de todos, sem a necessidade de o anunciarmos. Se o soubessem, apenas serviria para nos prender, para nos manter fixos à mesma vida que sempre tivemos, matando-nos os sonhos, asfixiando-nos a liberdade, destruindo-nos os desejos…<br />Talvez amanhã já possamos estar longe, distantes o suficiente e a meio caminho do o nosso lugar-comum onde quem sabe, o nosso amor e a nossa vida possam ser mais do que apenas nós próprios.<br />Há muito que sonho com este espaço, com este pequeno recanto onde ninguém nos conheça e onde finalmente consigamos fazer das nossas vidas uma só. É ali que sonho com a nossa vida e onde a possamos deixar viver como o sonho que sempre alimentámos em cada um de nós. Foge, dá-me a tua mão e crê em mim, acreditando igualmente que o lugar que igualmente sonhas existe no meu pensamento e é real.<br />Façamo-lo hoje, agora! Guarda o segredo que te revelo e de nada duvides. Vem, parte comigo e acredita. Prometo-te que a verdadeira decisão e a certeza da resposta será encontrada mais tarde… Talvez quando tivermos percorrido a totalidade deste nosso lugar-comum e onde nenhum de nós precise de uma razão lógica para justificar esta nossa atitude, possamos sorrir e fazer valer que nada desta loucura terá sido em vão.<br />Esquece esta vida por agora, por um momento, agarrando-me, correndo sem olhar para trás, libertando a dúvida, abrindo-te diante do futuro, sem metas, sem limites, sem restrições…<br /><div>Vem, jamais te deixarei!</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6597265.post-76590255498407289112009-03-18T14:49:00.002+00:002009-03-18T14:54:16.905+00:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPmcmy18AgMbgEHZ8TaXVnNl5T1F62rzvkBFoqJZenxkFIwI9MXze9q3r2gx1dUJMWTwY4fSg1kMNx0Ljf8zdFZtM3kqjqogMjLmk94UwhP4_8Rr5RtojUVVPT4x_5qwWWHz89aA/s1600-h/MysticNight.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5314540213858464578" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPmcmy18AgMbgEHZ8TaXVnNl5T1F62rzvkBFoqJZenxkFIwI9MXze9q3r2gx1dUJMWTwY4fSg1kMNx0Ljf8zdFZtM3kqjqogMjLmk94UwhP4_8Rr5RtojUVVPT4x_5qwWWHz89aA/s200/MysticNight.jpg" border="0" /></a><strong>Noite Oculta...</strong><br /><div></div><br /><div>Dentro da noite me encontro, tentando alcançar avidamente os propósitos da paixão que tanto me envolve e alimenta.<br />Remeto-me à suavidade do meu trajecto, crescendo com o objectivo do romance, do amor que aqui procuro, deste complexo preenchimento que tanta falta me faz… Talvez seja utopia ou algo semelhante… Talvez seja este não existir e esta estúpida crença que ainda me fazem acreditar num algo que muito sinceramente nem eu sei. Creio que apesar de tudo, me alimento numa sede ilíquida de tentar transformar tudo aquilo que sinto, num vasto banquete de minorias e de parca satisfação.<br />Apaixono-me visualmente pela gente bonita com quem me cruzo, danço freneticamente numa loucura desmedida e irracional como se em sonhos acordasse... </div><div>Sabe-me estupidamente bem este acto de involuntária demência, ainda que propositada, ainda que consciente. Enamoro-me vezes sem conta pelo egoísmo que me molda, pelo egotismo que me reveste, pelo egocentrismo com que me apresento. No final de contas e analisando a minha noite, humildemente reconheço que em nada me encontrei e no nada do que fui, o terei pretendido.<br />Por um escape a uma vida demasiadamente rotineira, alheei-me do meu ser, vestindo cobardemente a pele de um outro alguém com que jamais me identificarei. O porquê de o ter feito, ainda me rebate e atormenta, angustia-me, aflige-me, martiriza-me…<br />Talvez o verdadeiro problema não tivesse sido propriamente a minha noite, aqueles instantes, o meu momento… Consciencializo-me que terá sido o lento e agoniante acordar do dia seguinte. </div><div>Basicamente terá sido isso mesmo... O tudo aquilo que me terá feito abrir o olhos para olhar para dentro do que terei visto e assimilado. Curiosa a inocência que se ganha em momentos de exaltação, perante o contraste da consciência nos instantes de meditação.<br />Afinal, foi apenas uma noite… Uma tão curta e agradável noite.</div>MIG-Lhttp://www.blogger.com/profile/13707881441063255057noreply@blogger.com1