quinta-feira, janeiro 12, 2006

Cristais !

Começa com um sentimento puro, esta vitral segunda visão.
Sem alucinar ou imaginar, capto o meu futuro nesta roda da fortuna que se desvenda diante de mim. Parecem honras ou hostilidades abertas, apenas destinadas a loucos e insanos.
Através deste vidro visível, viajo e deambulo, controlando uma máquina perfeita de imaginação, realismo e demasiada crença. Será que tudo isto, terá o condão de acontecer, ou manter-me-ei na expectativa de nada se realizar e tudo ser negado ?
Realisticamente, a necessidade de me agarrar a modelos gastos, leva-me a mais uma experiência, sendo esta apenas mais uma em que acredito e em que julgo poder trazer-me uma vida mais brilhante. Adivinha de horrores, excepcional por vezes, através de detalhes quase sempre revisitados, sinto-a alinhada com o prisma da morte, como um olho de cristal, onde somos vistos como seres débeis e estáticos, mantendo-nos hipnotizados no seu interior.
Antes do "grande acordar", o erro persegue-nos, como que a contar segundo após segundo, um despertar mais intenso para a realidade que nos atormenta. Nada deverá acontecer ou se algo por acaso se suceder como uma matéria coincidente, nunca te porei em causa, como uma fraude que sejas ou um objecto de mero uso decorativo!

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