Mais um dia em que noite me protege e o dia adormece…
Tudo se regenera pelo poder luminoso da lua, crescendo, vivendo e impondo-se num misticismo ambíguo, capaz de suportar o calor de uma vida, a luz de um mistério, a força de um desejo...
Parece selvagem, instintivo e alheado de tudo o resto, mas o crescimento contínuo que em nós se depara, vai muito para lá da simplicidade do querer, do sentir e do simples existir. Talvez pareça desprovido de coração, de alma, de chama… Talvez se sinta à deriva, desnutrido, cambaleante…
O que será afinal o crescimento? Apenas uma razão física e mental, em que o passar dos dias e o revestir das noites, fará apenas parte do processo? Será que é o tempo que nos molda e fortalece, ou será ele que com o passar dos dias nos acaba por matar, por nos retirar o pensamento, por nos parar os sentimentos, por nos levar a alma, o espírito e inclusivamente, o nosso próprio tempo? Confuso…
Por vezes, creio que a meta é dolorosa… Porque há-de o tempo ser um mero percurso, um processo lento no metabolismo, embora extremamente rápido para quem por ele passa? No final, a vida acaba por ser uma breve passagem por um trecho composto de pequenos episódios. O epílogo, desconhecido!
Talvez e já na morte, seja retirado dela, acordado, agitado e tentado novamente a viver. Reencarnando, surgindo de igual modo… Não sei! Olho para os céus na vã tentativa de alcançar a eternidade e tentar ver para onde irei. Iluminarei os céus com o meu olhar? Também não sei…Sorrio perante a incidência da luz solar… Consome-me e desnorteia-me! Faz-me chorar e sentir amaldiçoado por tentar compreender algo que se extende para lá das minhas capacidades. É apenas a curiosidade que me move, a coragem de ser capaz de acreditar na vida para além dela… Sei e tudo tento para que nada se resuma a pó. Sei e tudo tentarei fazer para que mesmo do outro lado, exista mente, viva um coração repleto de sentimentos e se exiba naturalmente pela força do ser que me dá vida e me faz refém do tempo que aqui me consome… Em ambos os mundos, existirá e sobrará sempre ele mesmo... Tempo!
Tudo se regenera pelo poder luminoso da lua, crescendo, vivendo e impondo-se num misticismo ambíguo, capaz de suportar o calor de uma vida, a luz de um mistério, a força de um desejo...
Parece selvagem, instintivo e alheado de tudo o resto, mas o crescimento contínuo que em nós se depara, vai muito para lá da simplicidade do querer, do sentir e do simples existir. Talvez pareça desprovido de coração, de alma, de chama… Talvez se sinta à deriva, desnutrido, cambaleante…
O que será afinal o crescimento? Apenas uma razão física e mental, em que o passar dos dias e o revestir das noites, fará apenas parte do processo? Será que é o tempo que nos molda e fortalece, ou será ele que com o passar dos dias nos acaba por matar, por nos retirar o pensamento, por nos parar os sentimentos, por nos levar a alma, o espírito e inclusivamente, o nosso próprio tempo? Confuso…
Por vezes, creio que a meta é dolorosa… Porque há-de o tempo ser um mero percurso, um processo lento no metabolismo, embora extremamente rápido para quem por ele passa? No final, a vida acaba por ser uma breve passagem por um trecho composto de pequenos episódios. O epílogo, desconhecido!
Talvez e já na morte, seja retirado dela, acordado, agitado e tentado novamente a viver. Reencarnando, surgindo de igual modo… Não sei! Olho para os céus na vã tentativa de alcançar a eternidade e tentar ver para onde irei. Iluminarei os céus com o meu olhar? Também não sei…Sorrio perante a incidência da luz solar… Consome-me e desnorteia-me! Faz-me chorar e sentir amaldiçoado por tentar compreender algo que se extende para lá das minhas capacidades. É apenas a curiosidade que me move, a coragem de ser capaz de acreditar na vida para além dela… Sei e tudo tento para que nada se resuma a pó. Sei e tudo tentarei fazer para que mesmo do outro lado, exista mente, viva um coração repleto de sentimentos e se exiba naturalmente pela força do ser que me dá vida e me faz refém do tempo que aqui me consome… Em ambos os mundos, existirá e sobrará sempre ele mesmo... Tempo!