A importância de cada instante, não passa de um breve fragmento da grandiosa peça que a vida se lembra de encenar. Sem ensaios ou arneses que nos segurem, sem redes que nos amparem ou varas que nos equilibrem, nem sempre é fácil lidar com a complexidade do amanhecer, talvez ainda encoberta pela densidade de uma escuridão desconhecida e vagarosamente dissipada.
Curioso, é o facto de raramente nos desviarmos de nós mesmos, de pensarmos que ninguém nos vê através de um simples passo, preferindo a ilusória sensação de liberdade solitária, ao invés de uma reclusão remetida e partilhada por um grupo que nos segue e acompanha.
Nem sempre este tudo ou nada é coerente, correcto e perfeito. O receio alia-se ao racional e remete-nos para o medo, povoando a mente de pânico e horror. Aí, ninguém parece ouvir o nosso choro interior, um queixume quase ensurdecedor pelo vazio do silêncio, um estado de alma quase deixado a um acaso estranhamente apático, imóvel, mas perfeitamente válido e preciso.
Seguimos sem ninguém nos retirar daquilo que somos, sem que alguém pareça suficientemente forte para nos gritar coisas que denotem sentido…
Nesses momentos, parece claro demais que conseguimos viver uma vida audível aos ouvidos dos outros, mas estranhamente surda e ignorante a quem nos grita e faz por acordar.
Para onde iremos afinal sem ninguém à nossa volta, sem exemplos de verdade para alcançar, sem o conhecimento do abismo que nos alimenta de receios e enfarta de medos?
Estranhamente, só aprendi que a mesma peça que nunca me permitiu qualquer teste ou ensaio, permanece viva e presente num mundo de que dificilmente rejeitarei ou serei capaz de escapar.
Curioso, é o facto de raramente nos desviarmos de nós mesmos, de pensarmos que ninguém nos vê através de um simples passo, preferindo a ilusória sensação de liberdade solitária, ao invés de uma reclusão remetida e partilhada por um grupo que nos segue e acompanha.
Nem sempre este tudo ou nada é coerente, correcto e perfeito. O receio alia-se ao racional e remete-nos para o medo, povoando a mente de pânico e horror. Aí, ninguém parece ouvir o nosso choro interior, um queixume quase ensurdecedor pelo vazio do silêncio, um estado de alma quase deixado a um acaso estranhamente apático, imóvel, mas perfeitamente válido e preciso.
Seguimos sem ninguém nos retirar daquilo que somos, sem que alguém pareça suficientemente forte para nos gritar coisas que denotem sentido…
Nesses momentos, parece claro demais que conseguimos viver uma vida audível aos ouvidos dos outros, mas estranhamente surda e ignorante a quem nos grita e faz por acordar.
Para onde iremos afinal sem ninguém à nossa volta, sem exemplos de verdade para alcançar, sem o conhecimento do abismo que nos alimenta de receios e enfarta de medos?
Estranhamente, só aprendi que a mesma peça que nunca me permitiu qualquer teste ou ensaio, permanece viva e presente num mundo de que dificilmente rejeitarei ou serei capaz de escapar.