Estações de Fúria!
Em cada simples momento de um suspiro quase redutor, sirvo-me dos teus olhos numa disputa árida e longínqua, pela redenção aos erros que tão estupidamente cometo.
Na escuridão do meu tempo, revolvo a luz que incessantemente procuro, orando e chorando para que o calor ardente que o teu coração carrega, me alimente e ilumine.
Tal como um antídoto, é no teu oxigénio de raiva e beleza que encarno, que me revisto e conforto, sendo nele que me solto e me movimento nesta nítida aridez de ilusões.
Em cada simples momento, tranquiliza-me um sinistro destino…Distante, longínquo, discreto, ainda que pelas tuas mãos desperte e me sacuda de tão nefasta poeira.
Solta-me do sofrimento, da aziaga dor que me compõe e sufoca num imenso casulo de densa indefinição…
Tal como um antídoto, é na tua fúria que sobrevivo, fazendo dela a mais perfeita e sublime das estações!
sexta-feira, janeiro 08, 2010
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2 comentários:
Huummm... denso e intenso, como só tu sabes!
Deixo-te um beijo, volto ao meu frio...
"Invejo" o que escreves.
Beijinho
Mary
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