Introspecção !
Sou o momento, a alma, o ser...
Momento que termina e me faz sofrer, desejando o próximo, como um slide de sensações e vivências. Sinto-me o tempo, a unidade do mesmo, o desejo e a vontade rastejantes de me esgueirar perante cenários de vida, como a serpente que habilmente se move e nos amedronta.
O viver pulsante dos pesadelos encontra-se comigo, assustando e prendendo a um solo de ardor e sofrimento, como as sombras que me acompanham e se desvanecem com a luz tórrida do meu corpo. Uma secreta promessa de partida, abrilhanta-me o olhar, ilumina-me o caminho e a árida travessia diante de mim, permitindo e deixando que o faça uma só vez no meu interior, no meu íntimo, no meu crer...
No sono da vida jaz o acordar da morte, sempre presente, sempre distante e onde a nossa comparência, assiduidade e presença se mantêm intactas e invulneráveis.
Sinto-me o momento, a alma, o ser que não deixa que se acabe em vão, buscando o prazer e o deleite da vida, sentindo cada vez mais o aliar da imortalidade e da esperança num viver muito para lá do corpo. Aqueles vagamente esquecidos, estarão comigo, encarnando-se em mim, penetrando-me e fazendo com que os seus espirítos viajem incessantemente no corpo que me dá forma, procurando enraizar-se num qualquer outro modelo que os faça fazer sentir vivos e inextinguíveis...
Como um correr apressado de águas turbilhantes, como um vento ensurdecedor de ameaça e revolta, sou o momento e o ser que se ergue do sono e procura no acordar a elevação espiritual que tanto necessita para alcançar a vida eterna.
Para lá de tudo... viverei !
sexta-feira, abril 28, 2006
Luna !
Sangue sem reflexo sobre as águas do medo, cujos acontecimentos se afogam perante o líquido cristalino que se move, deambula e balbucia ao sabor do vento...
Cedo voluntariamente sem hesitar, por uma vida cruel, fria e demasiadamente viciada por métodos condenáveis e através de um génio temperamental plenamente concebido. Vivo no meu astro, com ele e por ele, mantendo-me unido e fiel a principios básicos de coerência e influências astrais.
Repouso no toque da carne, vivendo num casulo apertado de metamorfoses asfixiantes, neste mundo de falsas crenças e onde tudo se permite acontecer... ctg e por ti !
Pareces a semente da loucura, sinal de resistência perante um estado inato das fases que te vestem, moldam e nos influenciam diante de um tacto facilmente corrompido. Mostra-me como fazes, como me esmagas e me atrais até ti, fazendo-me um seguidor possuído pelo teu encantamento mágico de misticismo e loucura hipnotizante...
Feridas de luz por ti irradiadas em céus inimigos, realizando acções, dando-lhes vida, ganhando forma, permitindo que os seres se criem, se destruam, se movimentem e conquistem a erosão de um tempo sempre ausente, sempre presente, sempre audível, sempre sentido...
No teu gelo evaporo, no teu calor derreto, no teu suspiro me encanto, no teu ser me elevo.
Contigo desde a nascença, sempre... até ao fim !
Sangue sem reflexo sobre as águas do medo, cujos acontecimentos se afogam perante o líquido cristalino que se move, deambula e balbucia ao sabor do vento...
Cedo voluntariamente sem hesitar, por uma vida cruel, fria e demasiadamente viciada por métodos condenáveis e através de um génio temperamental plenamente concebido. Vivo no meu astro, com ele e por ele, mantendo-me unido e fiel a principios básicos de coerência e influências astrais.
Repouso no toque da carne, vivendo num casulo apertado de metamorfoses asfixiantes, neste mundo de falsas crenças e onde tudo se permite acontecer... ctg e por ti !
Pareces a semente da loucura, sinal de resistência perante um estado inato das fases que te vestem, moldam e nos influenciam diante de um tacto facilmente corrompido. Mostra-me como fazes, como me esmagas e me atrais até ti, fazendo-me um seguidor possuído pelo teu encantamento mágico de misticismo e loucura hipnotizante...
Feridas de luz por ti irradiadas em céus inimigos, realizando acções, dando-lhes vida, ganhando forma, permitindo que os seres se criem, se destruam, se movimentem e conquistem a erosão de um tempo sempre ausente, sempre presente, sempre audível, sempre sentido...
No teu gelo evaporo, no teu calor derreto, no teu suspiro me encanto, no teu ser me elevo.
Contigo desde a nascença, sempre... até ao fim !
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