Imortalidade, tão somente um viver a vida eterna, um estranho sentimento de poder, de vida e combate em que a razão perde a lógica pelo desespero de uma entrega impossível de atingir. Vivo sem saber onde, confinado a espaços onde o lugar de estranheza se transforma em abismo, onde me prendo, onde me agarro e onde me entendo pela plenitude de uma vida eternamente infindável. Sustenho-me, debruço-me, quase me deixo engolir e mesmo vencido pelo cansaço, jamais perderei o ser por um sentir demasiado sentido… Complexo?
A própria génese da imortalidade comunga-me, toma-me o físico, consome-me o mental e absorvendo-me num todo, permite-me dissociar ambos os estados, num perfeito estado de equilíbrio e perfeição. Tenho-a sem procurar, além da vida, depois da morte…
Mesmo sem a ver, sem a sentir, sem a encontrar ou julgar e apesar de sempre a viver de perto, dentro de mim, em sangue e na alma, é o espírito da mesma que me corrói, me desgasta e permite este estado de sofreguidão total e intensa.
Para que a quero afinal? Para quem passa a meu lado poder senti-la com a mesma experiência, com o mesmo sorriso e queixume e simplesmente fazer de mim um estranho modelo a não repetir? Não sei… Cansa-me embora a ame. Quem passa, marca no fluxo o passado, o presente e o futuro. Quando passam, tudo foi, nada é, algo será… Sou e sinto-a bem cá dentro. Para todo o sempre!
A própria génese da imortalidade comunga-me, toma-me o físico, consome-me o mental e absorvendo-me num todo, permite-me dissociar ambos os estados, num perfeito estado de equilíbrio e perfeição. Tenho-a sem procurar, além da vida, depois da morte…
Mesmo sem a ver, sem a sentir, sem a encontrar ou julgar e apesar de sempre a viver de perto, dentro de mim, em sangue e na alma, é o espírito da mesma que me corrói, me desgasta e permite este estado de sofreguidão total e intensa.
Para que a quero afinal? Para quem passa a meu lado poder senti-la com a mesma experiência, com o mesmo sorriso e queixume e simplesmente fazer de mim um estranho modelo a não repetir? Não sei… Cansa-me embora a ame. Quem passa, marca no fluxo o passado, o presente e o futuro. Quando passam, tudo foi, nada é, algo será… Sou e sinto-a bem cá dentro. Para todo o sempre!
PS: Dedicado a uma pessoa muito especial que me desafiou a um 101º post. Um grande beijinho.