O aroma doce de um grandioso perdão, descansa em cada pedaço de oportunidade…
Nuvens de uma densa névoa de interrogações, emergem dos céus como se me viessem engolir a uma só voz, a um só grito, a um só queixume e a um só choro. Descanso igualmente com o sonho e secreto desejo de um paraíso térreo ao alcance de cada um de nós… Parece fácil…
Por vezes, acordo de manhã sem razões para o fazer, preferindo o sono continuado da noite anterior… Cheio, repleto e plenamente carregado de dúvidas, de incertezas e de um remorso inexplicável e desgastante, recuso-me a entregar o destino a qualquer preço.
Traído nas memórias, falseado pelas amargas lembranças que agora se desvendam, descubro a realidade do paraíso tantas vezes apregoado, umas vezes jovem, outras bem mais velho e em nenhum deles sem me conseguir situar. Tudo me acorrenta a um mundo que me foge, me abandona e ao mesmo tempo me engole, me digere e jamais parece querer deixar. Ambíguo, complexo, difícil de acreditar, mas pleno de sentir…
Arrepio-me, assusto-me e amedronto-me perante mais uma investida de um estranho sentir, deixando-me acobardar pelo sangue que deixo gelar e não pareço querer contrariar. Os joelhos tremem e deixam-me cair… As mãos fraquejam, transpiram e produzem ao mesmo tempo uma gélida sensação de medo perante momentos de decisão… Os passos dão lugar ao sossego…
Um mundo, um estranho mundo de uma estranha alma… a minha alma!
Mais uma vez é o tempo que circula, que emite os mesmos ciclos com que sempre viveu. Os ventos sussuram, a claridade incandeia, a escuridão protege, a terra permanece morta e as águas não se desviam dos seus cursos. Falo com os rios, cheios de sentimentos e dedicação, permaneço no silêncio ensurdecer das águas que remoinham em meu redor e me convidam a reflectir no cristalino reflexo que daqui me permito vislumbrar. Sinto-me uma extensão destas margens, sujas, corruptas e quase envergonhadas pelo leito que nelas ganha forma.
É só mais um longo e demorado processo de vida, onde os ventos sopram na escuridão, onde o pó que neles viaja me cega o horizonte, onde o silêncio me vocifera mais alto do que as simples palavras por dizer e onde o caminho de percalços em que me encontro, se manifesta repleto de promessas vãs… Nem eu sei onde me encontro...
Nuvens de uma densa névoa de interrogações, emergem dos céus como se me viessem engolir a uma só voz, a um só grito, a um só queixume e a um só choro. Descanso igualmente com o sonho e secreto desejo de um paraíso térreo ao alcance de cada um de nós… Parece fácil…
Por vezes, acordo de manhã sem razões para o fazer, preferindo o sono continuado da noite anterior… Cheio, repleto e plenamente carregado de dúvidas, de incertezas e de um remorso inexplicável e desgastante, recuso-me a entregar o destino a qualquer preço.
Traído nas memórias, falseado pelas amargas lembranças que agora se desvendam, descubro a realidade do paraíso tantas vezes apregoado, umas vezes jovem, outras bem mais velho e em nenhum deles sem me conseguir situar. Tudo me acorrenta a um mundo que me foge, me abandona e ao mesmo tempo me engole, me digere e jamais parece querer deixar. Ambíguo, complexo, difícil de acreditar, mas pleno de sentir…
Arrepio-me, assusto-me e amedronto-me perante mais uma investida de um estranho sentir, deixando-me acobardar pelo sangue que deixo gelar e não pareço querer contrariar. Os joelhos tremem e deixam-me cair… As mãos fraquejam, transpiram e produzem ao mesmo tempo uma gélida sensação de medo perante momentos de decisão… Os passos dão lugar ao sossego…
Um mundo, um estranho mundo de uma estranha alma… a minha alma!
Mais uma vez é o tempo que circula, que emite os mesmos ciclos com que sempre viveu. Os ventos sussuram, a claridade incandeia, a escuridão protege, a terra permanece morta e as águas não se desviam dos seus cursos. Falo com os rios, cheios de sentimentos e dedicação, permaneço no silêncio ensurdecer das águas que remoinham em meu redor e me convidam a reflectir no cristalino reflexo que daqui me permito vislumbrar. Sinto-me uma extensão destas margens, sujas, corruptas e quase envergonhadas pelo leito que nelas ganha forma.
É só mais um longo e demorado processo de vida, onde os ventos sopram na escuridão, onde o pó que neles viaja me cega o horizonte, onde o silêncio me vocifera mais alto do que as simples palavras por dizer e onde o caminho de percalços em que me encontro, se manifesta repleto de promessas vãs… Nem eu sei onde me encontro...
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