quinta-feira, agosto 28, 2008

Paixões…

Por entre a devoção e o sentir de um verdadeiro amor, invadem-me a incerteza e a ansiedade das emoções, dos suspiros e dos desejos que me cercam e me prendem.
Orgulhosamente, as fraquezas vingam-se em fortes, mostrando-o, crescendo, permanecendo intactas, indestrutíveis e repletas de um sentimento acompanhado de constantes dúvidas, ainda que de grandiosas esperanças, de felicidade crescente e de um profundo bem estar. Sente-se a força dos corações que brotam e irrompem dos nossos peitos. Batendo a um ritmo frenético, audaz e inconsciente, quase que se vislumbra o regresso ao nosso íntimo, à nossa génese e a tudo aquilo de que somos feitos.
Porque será a inconstância do amor, um rótulo tão semelhante a um regresso de estranha inocência, a uma inconsciência tantas vezes proibitiva e a uma forma de estar completamente descabida? Razões que a razão desconhece…
Afinal, nem tudo terá de ser explicado, mas apenas sentido. Age-se com o coração sem que a razão se intrometa, começando sem saber, apoiando sem querer, agindo sem pensar… Apenas o sorriso, o brilho revelador dos nossos olhos e os enormes feixes de luz que irradiamos, nos permite denunciar. Não nos escondemos e não conseguimos fazer por isso. Finalmente, parece que este estranho destino que diante de nós se depara, mais não é que um agitar de sentimentos. Fielmente, acorda-nos e faz com que sigamos atrás deste sonho, atrás deste regresso a um mundo de inocência e felicidade, atrás de um lugar onde a idade não existe e não se permite a viver, atrás de uma intuição cega, mas sempre repleta de significado…
Sim, sinto-me verdadeiramente apaixonado!

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