Dias esquecidos, sem que a luz, o brilho e toda a envolvência que lentamente nos abraça, consiga prevalecer perante a noite…
Corações vazios, sem chama, sem querer, compostos de um denso nevoeiro que se reveste com o cair de mais uma noite, com o chegar de um carregado simbolismo de suposta escuridão e alimentada por um peito de intensa seiva envenenada.
Parece ser desta forma que tudo cresce, tudo resiste e tudo se alimenta, com uma personalidade roubada, com um coração sem vivência e uma mente insapiente. Até a alma se funde no tempo, congelada, presa e demasiadamente contida num estranho seio de acomodação e descrença.
Colho-te por entre os mais ínfimos rochedos, num lugar de nada, vazio de tudo, quase num estranho limiar de morte e onde afinal ainda pareces trazer no teu olhar, o caminho de volta…
Mesmo tudo iluminando, permite-me que te veja com o enorme clarão que produzes, escondendo-me tentadoramente da imensa luz capaz de me cegar.
Acto mortal de um choro compulsivo, de uma maldição inexplicável que novamente me atrai e repulsa, numa coragem quem sinto ser capaz de libertar e ao mesmo tempo de esconder, num medo, numa cobardia e num receio de te pegar.
Se o conseguir, se te tocar e arrancar do lugar onde te encontras, alcanço-te a mente, tiro-te um pedaço do coração que por ti vive, absorvendo para mim toda a tua alma e eternidade.
Ilumina-me e encandeia-me até aí… O resto, viverá no meu ser com um misto de coragem e cobardia. Continua…
Corações vazios, sem chama, sem querer, compostos de um denso nevoeiro que se reveste com o cair de mais uma noite, com o chegar de um carregado simbolismo de suposta escuridão e alimentada por um peito de intensa seiva envenenada.
Parece ser desta forma que tudo cresce, tudo resiste e tudo se alimenta, com uma personalidade roubada, com um coração sem vivência e uma mente insapiente. Até a alma se funde no tempo, congelada, presa e demasiadamente contida num estranho seio de acomodação e descrença.
Colho-te por entre os mais ínfimos rochedos, num lugar de nada, vazio de tudo, quase num estranho limiar de morte e onde afinal ainda pareces trazer no teu olhar, o caminho de volta…
Mesmo tudo iluminando, permite-me que te veja com o enorme clarão que produzes, escondendo-me tentadoramente da imensa luz capaz de me cegar.
Acto mortal de um choro compulsivo, de uma maldição inexplicável que novamente me atrai e repulsa, numa coragem quem sinto ser capaz de libertar e ao mesmo tempo de esconder, num medo, numa cobardia e num receio de te pegar.
Se o conseguir, se te tocar e arrancar do lugar onde te encontras, alcanço-te a mente, tiro-te um pedaço do coração que por ti vive, absorvendo para mim toda a tua alma e eternidade.
Ilumina-me e encandeia-me até aí… O resto, viverá no meu ser com um misto de coragem e cobardia. Continua…