quinta-feira, dezembro 11, 2008

Fugas!

Nada me perguntes sobre o meu estado ou estranheza de eventuais acções.
Sinto-me perto da loucura, da leviandade e colhido por um enorme desejo de me desafiar diante de ti.
Creio talvez, que a maior ilusão acaba sempre por cair quando não conseguimos ser sinceros e coerentes connosco próprios, necessitando de um ombro forte, de uma voz de comando e de um apoio que tantas vezes julgamos não precisar.
Guardo-me e protejo-me na reclusão da tua companhia, desafiando limites, visionando e almejando alcançar o futuro por mim próprio, acreditando numa ténue luz que ainda sinta irradiar. Por vezes, é a noite quem mais me ilumina, revelando-me pequenas chamas de um fogo tão cruzado quanto apetecido.
Por aqui me mantenho novamente, sozinho e dentro de mim, bem no interior do meu ser…
Ainda que nada faças, não me deixes sair de qualquer forma. Jamais te quererei deixar com as minhas lágrimas, com a saudade da tua vivência, com o crer da tua presença diante de nós. Acorda-me, retira-me deste lugar frio, vazio e sem direcção…
Perdoa-me por tudo, sendo que será apenas por ti que voltarei atrás nas minhas decisões.

1 comentário:

Pearl disse...

"Por aqui me mantenho novamente, sozinho e dentro de mim, bem no interior do meu ser…"


esta frase diz me muito!
sem medo deixa-te estar porque só tu sabes a hora de saires desse estado de consciência própria, tão comum em quem não tem medo de si mesmo!

Acho que até que devo dar te os parabens, vives de modo teu e no teu tempo!

beijos