Humor...es!
Em muitas circunstâncias, damos por nós envolvidos em situações de imensa graça e cheias de humor. Muitas delas surgem espontaneamente, outras são preparadas com o propósito e o intuito de nos fazerem rir. Contudo, as melhores de todas, serão certamente aquelas cuja inocência ou de alguma forma ignorância, nos deixam abismados e atónitos, com a tamanha barbaridade do que foi praticado. Acontecem situações, de verdadeira loucura saudável e por vezes, chega a ser lamentável a forma como nos servimos dos outros, para cobaias da nossa chacota ou gozação. Temos certamente, inúmeros casos de episódios engraçados e caricatos para relatar. Aliás, durante toda a nossa vida, recordamos alguns deles com um sorriso especial, quer pelas recordações ou pelo estado de espírito bem disposto, que isso nos proporcionou. Recordo muitas estórias com um gostinho especial e cada vez que me debruço sobre elas, penso no momento de mau estar que isso tenha causado a quem as protagonizou.
O que dizer quando alguém afirma inocentemente que o escroto (saco cutâneo que alberga os testículos), fica em Lisboa, julgando ser um qualquer lugar, de qualquer bairro? Ou o que pensar quando ainda existem pessoas que acham que a Internet, se encontra fechada a partir das 22h e apenas funciona nos dias úteis? Para já não falar dos casos gritantes de utentes anónimos da Via Verde, que não compreendem o porquê de ser necessário substituir a pilha do aparelho, pois juram a pés juntos, terem acabado de colocar uma bateria nova no seu veículo!
Isto é apenas uma milésima parte, de casos "inocentes" que testemunhei, e com eles, veio o espanto, a incredulidade e ainda a dúvida sobre quem estará a gozar com quem. Muitas vezes usamos figuras, personagens e caricaturas como objecto de sátira, ironia ou troça e adaptamos-lhes estes factos reais. Usamos as loiras, os negros, os ciganos e tantos outros figurantes de uma forma cruel e mesquinha, para conseguirmos reproduzir o que na realidade parece ser irreal e nada demonstrativo de um ser humano, dito normal. Entra aqui também um pouco da experiência, das vivências, da maturidade, do desenvolvimento social e da cultura geral. O que será conhecimento para uns, não será certamente para outros, visto ser este ponto demasiado vasto e daí, ser-se fácil troçar com quem não sabe o que sabemos e vice-versa. Ainda assim tenhamos a liberdade de reflectir, pensar e meditar que há limites para tudo. Haja no entanto, bom senso para abranger e tentar compreender o porquê de certas afirmações ou atitudes que julgamos serem absolutas aberrações e englobá-las no contexto adequado, para que todos tirem o respectivo proveito, sem ninguém sair demasiadamente prejudicado!
Talvez até eu, seja motivo de chacota pelo muito pouco, que julgo saber...
domingo, outubro 02, 2005
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