quarta-feira, outubro 26, 2005
Marcos !
Atingi recentemente a simpática marca dos 50 posts. Não é de todo, um alcance notável, raro ou extraordinário. Muitos dos que se dedicam á escrita, conseguem-no talvez ao fim de um mês ou quiçá em poucos dias, mas talvez se limitem a transcrever factos, a lançarem debates e a comentarem acontecimentos do nosso quotidiano. Muitos desses locais onde se discutem ideias e formas de estar, são soberbos, fantásticos e com acções exploradas ao mais ínfimo pormenor. A muitos deles, presto a minha homenagem e sincero sentido de gratidão, pela forma como despertam o meu interesse ou tocam os meus sentidos. Contudo, neste meu ano e meio de expressão escrita, a minha forma de manifestação, foi sempre diferente. Ousei jogar com os sentimentos, beliscar a mente, ir para lá do visível e explorar tudo aquilo que se encontra na génese humana, muito comum a todos, mas um pouco camuflada. Não o fiz de uma forma leviana ou irreflectida. Muitas vezes, talvez tenha relatado certas situações numa perspectiva muito pessoal e menos abrangente, mas ainda assim, fiz sempre questão de salientar e destacar pontos comuns a qualquer um de nós. Foquei sensações, vivências e formas físicas... Usei termos duros, frios, directos e transparentes, contrastando por vezes, com alguma doçura, suavidade e boas doses de loucura, cujos princípios fazem parte da minha distinta forma de ser. Estimulei a mente, procurando sempre deixar entreaberta a imaginação a critérios disformes...
Jamais tentei que a minha humilde e modesta presença neste local, se tornasse num modelo a seguir. Apenas induzi, que a mesma fosse assimilada por quem consumisse estas linhas e fizesse deste meio, uma forma de meditação, de comparação e de elevação espiritual. Em cada letra, cada palavra e cada frase, existem muito mais do que simples ideias ou conceitos. Nos meus momentos de inspiração, (em todos eles e sem excepção) deparei-me com intensos fluxos de sentimento, de emoção, paixão, entusiasmo e disposição afectiva, tendo vestido muitas vezes um papel de actor, para relatar na perfeição, cada parágrafo com a maior intensidade que me fosse possível viver.
Talvez o fizesse devido à experiência de vida, mas sem dúvida que muito devo ao facto de me manter sempre atento, à vontade de me conhecer e compreender, ao desejo de explorar cada vez mais o comportamento humano e com ele, enriquecer e crescer o máximo possível.
Pela forma como fiz e não deixando apenas de ser um despretensioso ser humano, achei apreciável a cifra dos meus 50 momentos de prazer único, sincero e de muito deleite.
A todos os que me absorvem, espero poder presenteá-los, com mais meias centenas de ideias e conceitos ao longo do tempo... Bem-hajam !
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