terça-feira, abril 13, 2004

Voltando...

Sentindo a víbora que cresce no teu interior, procurando lamentar o erro passado, compensando com poderes inatos e subtis, uma forma de atenuar e corrigir tudo aquilo que te atormenta... E pergunto, será que perdoo ?
Prometo um milagre, algo acontece sem consigar explicar... É sagrado, santo para ser colocado em palavras, para ser escrito, mas está cravado sobre a escritura, sobre o destino... É o meu dever, sinto-me missionário. É a minha confissão, uma obsessão, sou um crente praticante e um seguidor confesso... É uma escolha, um principio, religião sem dúvida, um sentimento divino de um confesso devoto. Vendo e dou a minha estória á eterna glória do amor, ao sentimento, a algo em que creio, sigo e acredito. Não mudo porque deseje, ambicione ou sinta essa necessidade, mas porque acima de qualquer utopia, terei algo em mim que forçosamente há-de ser preenchido, para que me encontre e reequilibre. Espalho a boa nova pelo mundo, por quem está comigo e me acompanha, pensando em gente, em pessoas, em rapazes, raparigas, homens, mulheres, velhos, crianças, e todos aqueles que demonstrem características próprias de seres humanos. É por eles que me dou, espalho e lanço com júbilo os meus ideais e o meu poder interior, na ânsia de tentar com um fraco feixe de luz, conseguir trazer uma incandescência perfeitamente visível e sentida. Pela glória eterna do amor, pela vontade de o escrever, de o sentir, de ser o meu dever... Sou um missionário, um simples observador, um mero servo do divino, a quem por responsabilidade e iniciativa própria, demonstra um estado de crença e um permanente viver sob solo sagrado. Acima de tudo, um crente contínuo !

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